FOTOS: Lancha, jet skis, joias, carros de luxo e bola de futebol autografada por Pelé: veja bens apreendidos em operação da PF e Receita Federal em Natal

A operação deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal investiga uma empresa de energia solar que atraía investidores de todo o país, que seriam supostamente obtidos por meio da comercialização de créditos de energia solar. O grupo atraía pessoas de diferentes regiões do país e se comprometia a pagar um rendimento mensal entre 4% e 5%, o que seria insustentável e teria fortes indícios de fraude.
Mas, os valores investidos pelas vítimas eram desviados para compra de imóveis, joias e carros de alto padrão.
Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Natal, em barueri, SP, e também em goiânia. A investigação aponta que o grupo movimentou cerca de R$ 151 milhões de reais e prejudicou mais de 6.300 pessoas.
Veja a lista de bens apreendidos na casa do proprietário da empresa, segundo a Receita Federal:
1 lancha
2 jet skis
1 UTV
20 relógios
1 Porshe
1 Mercedes CLA 45
1 Mercedes-AMG G 63
R$ 228 mil em espécie
Joias
1 bola de futebol autografada por Pelé
1 chuteira usada por Messi

Fotos: PF
Ao todo, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão em Natal, Barueri (SP) e Goiânia (GO), expedidos pela 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte.
O investigado preso nesta terça (25) dentro da operação Pleonexia é apontado como chefe da organização.
Energia solar
No portfólio dirigido aos potenciais investidores, a empresa divulgava a existência de onze usinas de energia solar, com capacidade de geração de 1.266.720 kWh/mês. No entanto, a investigação revelou a existência de apenas uma usina efetivamente conectada à rede da distribuidora de energia local, que gerou somente 28.325 kWh.
Além disso, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a empresa investigada não é titular de nenhum empreendimento de geração de energia regular e não tem pedido de outorga em tramitação em seu nome.
Uma pesquisa realizada pelos investigadores na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontou que a empresa não figura no rol de associados da entidade, o que é uma condição para negociar energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre, conforme as normas do setor.

g1-RN

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