Deu curto no sistema: Robinson toma choque ao negar anistia, faz-se de arrependido e agora diz “sim” à pauta

Imagem ilustrativa produzida por IA —
O deputado federal Robinson Faria (PL) chamou atenção nos bastidores políticos ao não assinar o requerimento de urgência para a votação da proposta de anistia a manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A ausência de sua assinatura gerou questionamentos, especialmente pelo fato de outros parlamentares da bancada potiguar com alinhamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro — como General Girão, Carla Dickson, Benes Leocádio e Sargento Gonçalves — terem apoiado o regime de urgência da proposta.
O gesto de Faria contrasta com sua trajetória recente: foi eleito pelo PL, partido de Bolsonaro, e tem o filho, Fábio Faria, como ex-ministro das Comunicações do governo anterior. Além dele, também não assinaram o requerimento os deputados João Maia, Fernando Mineiro e Natália Bonavides, todos ligados à esquerda ou ao governo Lula. A decisão de Robinson gerou desconforto entre apoiadores mais próximos do bolsonarismo, que esperavam uma postura mais clara diante de temas sensíveis à base conservadora.
Apesar de ainda poder manifestar apoio à proposta na votação em plenário, a omissão no momento da assinatura já é vista como um movimento ambíguo. Analistas apontam que, em um cenário de forte polarização política, decisões desse tipo podem gerar desgaste e interpretações desfavoráveis. A expectativa agora recai sobre qual será a posição definitiva de Robinson Faria quando a matéria for à votação.
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